sábado, 26 de novembro de 2011

Resistores Elétrico

Resistores Elétrico: Resistores em Série e Paralelo

        Circuitos elétricos, nos dias de hoje, são elementos básicos de qualquer aparelho elétrico e eletrônico, como rádios, TV, computadores, automóveis, aparelhos científicos, etc. Quando desenhamos um diagrama para um circuito, representamos as baterias, capacitores e resistores por símbolos, como mostra a tabela 1. Fios cuja resistência é desprezível comparado com as outras resistência do ci  rcuito são desenhados como linhas retas.

a)- Resistores em Série
Quando dois ou mais resistores são conectados em seqüência, como mostra a Fig. 11.3, são ditos estarem em série. Neste caso, a corrente i é a mesma que passa por cada um dos resistores. Vamos assumir que o conjunto de resistores da Fig. 11.3 foram submetidos a uma diferença de potencial V e que todas as outras resistência do circuito podem ser ignoradas. De acordo com a lei de Ohm, a diferença de potencial entre os terminais de cada resistor é V1=iR1, V2 =iR2 e V3 =iR3.

Fig. 1 (a) Resistores em série e  (b) Resistor equivalente

  Estando os resistores conectados em série a conservação de energia estabelece que voltagem V é a soma das voltagens V1, V2 e V3. Assim,


 onde R é a resistência equivalente deste circuito, dada por

                                                                             
Isto significa que quando conectamos várias resistências em série, a resistência equivalente é igual a soma direta das resistência em separado, isto é;
                                                                                          
Note que quando mais resistência é introduzida no circuito, menor será a corrente no circuito, supondo que a ddp (V) aplicada, se mantenha constante. Isto é uma conseqüência da lei de Ohm.

Fig.2 - Resistores em série

Veja uma experiência de resistores em serie.




b)- Resistores em Paralelo

        Uma outra forma simples de conectar resistores é em paralelo, como mostra a Fig.3. Neste caso, a corrente i produzida pela fonte é dividida em diferentes correntes ik. Lembrando que a corrente elétrica é uma conseqüência do fluxo de carga e que a carga total do circuito se conserva, temos que a corrente i do circuito deve separar-se em diferentes correntes ik , menores, de forma que a soma linear de todas ik é igual a i. Isto é;
Quando os resistores estão em paralelo, cada um experimenta ou estão sob a mesma voltagem V. Então pela lei de Ohm temos que;

Fig. 3 (a) Resistores em paralelo e ( b) Resistor equivalente

Usando as equações anteriores, notamos podemos determinar a resistência equivalente para um circuito em paralelo, de forma análoga ao caso dos resistores em série, isto é;



Isto significa que quando conectamos várias resistências em paralelo, a resistência equivalente R pode ser determinada por;



Observe que a resistência equivalente R, neste caso, é menor do que cada uma das resistências Rj .

Fig.4 - Resistores em paralelo



Veja uma experiência de resistores em Paralelo.




Trabalho desenvolvido por: Daiana Brito, 
                                         Fábia Soraiva, 
                                         Filipe Martins,  
                                         Karen Domingos,
                                         Maíscila Braga, 
                                         Nahgela Cândido e 
                                         Quézia Perez.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fisiologia Animal

Fisiologia Animal

Mecanismo de Nutrição
Os alimentos são primeiramente ingeridos, isto é, introduzidos no organismo, em seguida sofre um processo de desdobramento, sendo convertido em moléculas pequenas e só então assimilado e utilizado pela célula.
A matéria orgânica obtida pelos animais pode ser bastante diversificada quanto à origem, mas toda ela vai se destinar a três funções: Estrutural (proteínas e a água), Energéticas (açucares e gorduras) e Reguladoras (enzimas, hormônios, vitaminas e sais minerais).

→Mecanismo de Transporte
A circulação através do sistema faz mediante bombas propulsoras, os bulbos ou corações e o liquido circulante que recebe o nome genérico de sangue. Na maioria dos animais o transporte dos quais é bastante complexo, como o oxigênio é pouco solúvel na água para ser eficiente transportado deve ligar-se a certos pigmentos.
Há dois tipos de sistemas circulatórios: Aberto (apresenta um ou vários pequenos vasos, que impulsiona como bombas o liquido circulante) e o Fechado (apresenta vasos que se ramificam bastante ate atingirem diâmetro capilar, e voltam a se reunir em vasos maiores).
O sistema de transporte fechado é mais eficiente que o aberto e garante uma rápida movimentação de materiais no interior do organismo.

→Mecanismo de Excreção
Os sistemas excretores mantêm constantes o teor de água e as concentrações de sais no interior dos organismos e também eliminam os resíduos tóxicos, ele é o principal encarregado da manutenção de um estado de equilíbrio dinâmico no interior do organismo conhecido como homeotase. Junto com a água e os sais também são excretadas substancias inúteis ou toxicas ao organismo, sobretudo resíduos protéicos.

→Mecanismo de Movimentação e Proteção
Todos os animais apresentam algum tipo de revestimento externo de proteção, para garantir sua sobrevivência, as estruturas de revestimento protegem principalmente contra choques mecânicos e outros tipos de agressão e contra a perda de água.
Para os animais a capacidades de locomoção ou mesmo a simples possibilidade de executar movimentos é fundamental para a obtenção de alimentos e para a auto defesa.

→Mecanismo de Coordenação
As atividades de um organismo são coordenadas e integradas por meio de dois sistemas: Hormonal (exerce controle através de mensageiros que são os hormônios, eles são levados a todos os órgãos pelos sistemas circulatórios) e o Nervoso (coordena o organismo por meio de células especiais, os neurônios eles estabelecem contato entre as diversas regiões do organismo, através de seus prolongamentos).

→Mecanismo de Comunicação
São três tipos de comunicação: Visual (o sentido da visão ele depende da luz, e seu órgão são os olhos ou globo ocular).
Sonora (com o sentido da audição ele depende da propagação do som, e seu órgão é o ouvido).
Química (o sentido do paladar, que é um processo graça a existência de estruturas especiais da superfície superior da língua, e o sentido do olfato que é situada no epitélio da parte da fossa nasal).

→Mecanismo de Reprodução
O mecanismo utilizado pelos animais para se reproduzirem podem ser englobados em dois padrões básicos.
Reprodução Assexuada: um único individuo da origem a seus descendentes.
Reprodução Sexuada: Há necessidade da atuação de dois organismos que produzem dois tipos de gametas.
Os gametas se juntam num processo denominado de fecundação, que pode ser interna (através da cópula) ou externa (sempre dentro da água).


Fotos


Ae algumas fotinhas dos principais eventos que nos participamos!!!!









Fisiologia Vegetal

Fisiologia Vegetal

→Mecanismo de Nutrição

Para a manutenção das atividades vitais todos os seres vivos necessitam de alimentos, cuja finalidade é fornecer a matéria que será usada no crescimento, manutenção e regeneração dos tecidos e a energia para a realização das diferentes funções no interior da célula.
Os alimentos contem nutrientes que são substancias nutritivas como: Proteínas, Vitaminas, Carboidratos, Lipídios, Sais minerais e a água, cuja são de extrema importância para manter o metabolismo.
As plantas para manter o metabolismo são necessárias os micronutrientes e os macronutrientes, elas sintetizam os seus próprios alimentos e faz fotossíntese, que pode ser dividida em duas etapas: fotoquímica e a química.
Fotoquímica: São caracterizadas pela absorção de luz pela clorofila, quando a luz incide sobre um corpo, algumas radiações podem ser absorvidas e outras refletidas em diversas cores.
Química: o ATP é utilizado para a fixação do gás carbônico e a síntese de carboidratos.

→Mecanismo de Transporte

                Uma planta deve ser capaz de obter água suficiente para manter-se ativa, proteger-se contra a desidratação e ainda destruir as substancias sintetizada nas folhas e todas as outras partes, ela retira água do solo ou do substrato onde se apóia por meio do seu sistema radícula que é a raiz.
A transpiração da planta é uma forma de perda de água sob forma de vapor e a gutação é a perda de água na forma liquida.

→Mecanismo de Coordenação

O crescimento decorre basicamente da propriedade das células dos meristemas se dividirem e se alongarem ou aumentarem de volume e a diferenciação resulta da capacidade que as células têm de alterarem suas funções, inibindo ou estimulando novas atividades. O crescimento vegetal e a diferenciação são regulados por fatores internos (substancias produzidas em pequenas quantidades conhecidas como fitormônios que é uma substancia reguladora) e externos (luz, temperatura e a gravidade terrestre). 

→Mecanismo de Reprodução

O mecanismo utilizado pelas plantas para se reproduzirem são variados, podendo ser englobados em dois tipos básicos: Reprodução assexuada (quando um único individuo da origem a seus descendentes através da formação de esporos ou por meio de propagação vegetativa.) e Reprodução sexuada(quando envolve a formação de gametas e o processo de fecundação.)

Genetica



Genética é a área da biologia que estuda a transmissão do material genético ao longo das gerações, a natureza química do material hereditário e seu modo de ação. A maior contribuição para a genética atual foi dada por Gregor Mendel, que realizou experimentos com ervilhas cultivadas em seu jardim. Mendel postulou que a transmissão dos caracteres era feita por meio de fatores que se encontravam nos gametas. Atualmente os fatores mendelianos são denominados genes. Os genes contêm as informações genéticas dos indivíduos e são transmitidos de pais para filhos. Estão localizados linearmente nos cromossomos.
A natureza química do material genético começou a ser descoberta a partir de 1869, quando o cientista Friedrich Miescher isolou , a partir do núcleo de células, moléculas grandes que denominou nucleínas, na qual hoje chamamos de ácidos nucleicos. Depois de alguns anos foram identificados dois ácidos nucleicos: o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA).  Nas células podem existir vários cromossomos e cada um deles é formado por uma longa molécula de DNA associada à molécula de proteínas denominadas histonas.
       Um dos experimentos de Mendel consiste na sua primeira Lei. Mendel cruzava plantas que pertenciam a linhagens que ele chamava de puras. Essas linhagens eram aquelas que produziam descendentes com características que não variam de uma geração para a outra. Com ervilhas essa obtenção era facilitada, pois a autofecundação é um processo natural de reprodução nessa espécie.
 Mendel cruzou, por exemplo, plantas puras de ervilha que produziam sementes lisas com plantas puras de ervilha que produziam sementes rugosas. Essas plantas, que deram início á experimentação, constituíram a geração de pais, representada pela letra P. Os descendentes dessa geração P constituíram a geração F1 ou primeira geração de filhos. Os descendentes de F1 constituíram F2. Ele observou que na F1 desse cruzamento todos os indivíduos produziram sementes lisas, ou seja, a variedade rugosa não apareceu. A seguir, Mendel deixou ocorrer a autofecundidade das plantas de F1 e analisou os descendentes da geração F2. Ele pode constatar que em F2 cerca de 75% das sementes eram lisas e 25% eram rugosas. Mendel chamou de variedade dominante aquela que se manifestava na geração F1 e de recessiva aquela que permanecia “escondida” em F1, só reaparecendo na geração F2 e com menor frequência.
       Vamos considerar que o par de fatores para a variedade lisa seja representado por RR e para a variedade rugosa rr. Na formação dos gametas, esses fatores se separam e para cada gameta vai apenas um fator de cada par: a variedade RR produz gametas que contem apenas um fator R e a variedade rr produz gametas com apenas um fator. A união entre esses gametas da origem à geração F1, possuindo um fator R e um r (Rr). Apesar de estarem presentes os dois fatores, as plantas de F1 manifestam sementes lisas, pois o fator R seria dominante em relação ao fator r.
 Já nas plantas Rr  produzem dois tipos de gameta, já que no processo de formação desses gametas os pares de fatores se separam, indo um fator para cada gameta. Formam-se, assim, gametas R e gametas r em proporções iguais. Na autofecundação de F1, esses gametas seunem ao acaso, podem formar: RR, Rr, Rr, e rr. Observa-se que na geração F2 originaram-se plantas com sementes lisas e outras, em minoria, sementes rugosas.
Na Primeira Lei e Mendel, é considerada a herança de apenas um caráter por vez, falando-se, por essa razão, de monoibridismo.
Quando dissemos que dois cromossomos estão aos pares nas células somáticas (diploides) estes são denominados homólogos, ou seja , possuem a mesma sequencia de genes. A posição que cada gene ocupa no cromossomo é chamado lócus gênico. Os genes que ocupam o mesmo lócus em cromossomos homólogos podem apresentar sob duas ou mais formas distintas, chamadas alelos.
       Quando, nas células de um individuo, os alelos que compõem um par não são idênticos entre si, o individuo é denominado heterozigótico e diz-se que os genes estão em heterozigose. Quando os alelos são idênticos, o individuo é denominado homozigótico e diz-se que os alelos estão em homozigose

Citologia


Os seres vivos são formados por pequenas subunidades, as células. Existem organismos compostos por uma única célula, são os unicelulares. Existem também organismos que  apresentam inúmeras células formando a sua estrutura, são os pluricelulares.Há dois tipos básicos de células, a célula procariótica e a célula eucariótica. A célula procariótica apresenta o material genético desprovido de uma membrana protetora, ao contrario da célula eucariótica, onde o material genético encontra-se totalmente protegido por uma membrana, a carioteca.

                                                                                   Celula Animal

Membrana Plasmática
A membrana Plasmática ou celular è uma delgada película visível somente ao microscópio eletrônico que está presente em todas as células. Sua função geral e a de delimitar o conteúdo celular do meio que a envolve. A membrana è responsável pelo controle da entrada e saída de substâncias da célula, mantendo a concentração celular adequada para as suas atividades selecionando o que deve entrar ou sair da célula de acordo com suas necessidades, propriedade esta denominada de permeabilidade seletiva da membrana. A membrana plasmática e de composição química lipoproteica, isto e, ela e constituída por lipídios (fosfolipídios e colesterol) e proteínas. Em 1972, dois pesquisadores norte-americanos, o Dr. Singer e o Dr. Nicholson propuseram o modelo mais aceito atualmente, denominado Mosaico Fluido. Segundo esse modelo, a membrana plasmática, è constituída por uma bicamada molecular de lipídios, com proteínas dissolvidas nessa massa lipídica. A membrana apresenta-se com duas camadas de lipídios, com proteínas mergulhadas integralmente nessas camadas, ou apenas na periferia da face externa ou interna, e outras ainda atravessando a totalidade da espessura da membrana, lembrando a arte de um mosaico, e em constante movimentação. O trabalho através da membrana plasmática pode ocorrer sem gasto de energia para a célula (transporte passivo) ou com gasto de energia (transporte ativo). O transporte è passivo quando a substancia sai do lado onde ela se encontra em maior quantidade e vai para o meio onde esta em menor concentração. O transporte passivo pode ser representado pela osmose e pela difusão, que consistem, respectivamente, na passagem do solvente e soluto pela membrana plasmática. A osmose e a passagem de água através de uma membrana semipermeável, do meio onde a concentração do soluto mais elevada. Difusão è a passagem do soluto e não mais do solvente, como ocorre na osmose, através de uma membrana semipermeável, do meio concentrado (hipertônico), sem gasto de energia. O transporte ativo è o inverso do transporte passivo. O soluto passa pela membrana contra um gradiente de concentração, isto è, do meio de menor concentração, meio hipertônico, para o meio de maior concentração, meio hipertônico, necessitando para isso consumir energia da célula (ATP) e com participação de moléculas transportadoras.

O Hialoplasma
O hialoplasma na parte mais interna da célula vai constituir o endoplasma ou o citosol, de aspecto mais fluido que o ectoplasma ou citogel, de aspecto mais vicioso, localizado na porção mais externa do hialoplasma. No hialoplasma das células eucariotas, também se encontram numerosos filamentos protéicos que constituem uma enorme rede de sustentação para a célula, formando uma espécie de arcabouço celular  de substancias por que mantém a forma e também auxilia na movimentação da célula, o chamado citoesqueleto, como se fosse o próprio esqueleto celular. A abundância da água existe no hialoplasma facilita a distribuição por difusão, como também a ocorrência de inúmeras reações químicas. Certos movimentos do hialoplasma podem ser observados em células vivas, como a ciclose e o movimento amebóide. A ciclose è um movimento do citoplasma bem visível, especialmente em células vegetais vivas.

Fagocitose: Nesse processo, a célula engloba partículas sólidas relativamente grandes. A célula, entretanto em contato coma partícula, emite pseudòpodes que a englobam, formando um vacúolo alimentar (fagossomo). A fagocitose è observada principalmente em células isoladas, como amebas e glóbulos brancos.

Pinocitose: È um processo mais delicado do que a fagocitose. Partículas liquidas muito pequenas são capturadas por esse processo. Na região de contato com a partícula, a membrana plasmática se invagina, aprofundando-se no interior do citoplasma e formando um canal.

Reticulo Endoplasmático Celular constitui-se de uma grande rede de tubo e vesículas achatadas e interligadas, distribuindo-se por todo o hialoplasma, desde a membrana nuclear ate a membrana plasmática. O reticulo granular ou rugoso encontra-se bem desenvolvido nas células que atuam na síntese de proteínas, por apresentar grânulos que são ribossomos aderidos à face externa da sua membrana, responsáveis pela síntese protéica. Reticulo endoplasmático agranular ou liso (não granuloso).  É uma variedade do reticulo endoplasmático que não apresenta grânulos aderidos à face externa da membrana. Suas funções são transporte e armazenamento de substancias, síntese de esteróides pelo RE liso e demais lipídios para a célula, participa da síntese das proteínas-RE rugoso e aumenta a superfície intracelular.

Ribossomos são organelas citoplasmáticas não membranosas. São formados por duas subunidades, uma maior e uma menor, que estão presentes em todas as células tanto nas procarióticas, como nas eucarióticas apresentando a mesma função: síntese de proteínas. Os Ribossomos são formados pela associação de proteínas e um tipo especial de RNA, o Rnar (ribossômico).

Complexo de Golgi (Golgiense) foi descrito pela primeira vez por um cientista italiano chamado Camilo Golgi quando estudava células nervosas. Essa estrutura celular è formada por um conjunto de vesículas ou sáculos achatados não-interligados. As funções do complexo de Golgi são secreção celular, armazenamento de substancias, síntese de polissacarídeos, formação do acrossomo de espermatozóides, formação dos lisossomos primários.

Mitocôndrias as células extraem energia. A energia extraída è acumulada em moléculas especiais de ATP (trifosfato de adenosina), que transfere para onde se faz necessário. Sua função è a produção de energia pelo processo da respiração celular aeróbia. A respiração celular aeróbia e um processo fornecedor de energia que tem como aceptador final de hidrogênios o oxigênio. Esse processo e dividido em três fases: glicolise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória.

Núcleo Eucarionte è o núcleo observado durante uma fase da vida da célula chamada de interfase, a fase em que a célula esta mais ativa. Geralmente encontramos um núcleo por células. O núcleo interfásico è formado por quatro componentes: envoltório nuclear ou membrana nuclear (carioteca), nucleoplasma ou cariolinfa, nucléolo ou cromatina.

Ciclo celular o ciclo da vida da célula, em geral, pode ser dividido em dois períodos distintos: interfase e divisão celular. Interfase è a fase mais longa da vida célula. Nela a célula duplica o seu material genético e realiza intensa atividade metabólica. A interfase esta dividida em três períodos distintos: G1, S e G2. O símbolo G origina-se do termo inglês gap, que significa intervalo. O período G1 è geralmente a fase do ciclo em que a duração è mais variável. Esse período e caracterizado pela intensa síntese de RNA e proteínas, que estava interrompida durante a divisão celular.  Durante o período S, a célula se duplica o seu material genético, ou seja, cada cromossomo passa a ser formado por duas cromátides. No período G2, ocorrem os preparativos para a próxima divisão celular, como a produção de muitas moléculas de ATP, para que a célula tenha energia para se dividir.

Divisão celular-Mitose è uma divisão equacional, ou seja, forma duas celulas-filhas com o mesmo número de cromossomos que a célula–mãe e geneticamente idênticas. Ocorrem em células somáticas dos eucariontes; tem como objetivo o crescimento de pluricelulares, reposição de células mortas e reprodução em unicelulares; manutenção do numero de cromossomos; no final são formadas duas cèlulas-filhas idênticas à célula-mae. Etapas da mitose: prófase; metáfase; anáfase e telófase.

Meiose caracteriza-se pela formação de células haplóides (n), gametas nos animais e esporos nos vegetais, a partir de células diplóides (2n), reduzindo à metade do numero de cromossomos nas células-filhas. A meiose è o mecanismo que possibilita a manutenção do numero de cromossomos da espécie. No final da meiose ocorre a formação de quatro novas células haplóides a partir de uma célula diplóide inicial.

Atividades
  1.        No citoplasma das células são encontradas diversas organelas, cada uma com funções especifica, mas interagindo e dependendo das outras para o funcionamento celular completo. Explique que relação existe entre lisossomos e complexo de Golgi.
  2.   Quais são as funções das seguintes organelas citoplasmáticas?


a.       Mitocôndrias
b.      Ribossomos
c.       Lisossomos

A tal profissão Biologo... Por que estudar Biologia ?

                                                                  Simbolo da Biologia



A Biologia (do grego βιος, bios = vida; e λογος, logos = estudo) é a ciência responsável pelo estudo da vida: seu surgimento, processo evolutivo, constituição, formas de relação entre indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes e também com o mundo abiótico.
Embora nem sempre analisar o todo, por meio de suas partes, corresponda fielmente ao real, seria basicamente impossível estudar a Biologia sem que na mesma houvesse divisões, considerando a sua abrangência. Esse texto apresentará algumas áreas de estudo dessa ciência. São elas:
- Citologia (ou Biologia Celular), como o nome sugere, é responsável pelo estudo das células: sua composição, estruturas, organelas e metabolismo.
- Embriologia: responsável pelo estudo do desenvolvimento embrionário, antes mesmo da fecundação, até o nascimento.
- Histologia: estudo dos tecidos animais (muscular, epitelial, conjuntivo e nervoso).
- Anatomia: estudo das estruturas corporais.
- Microbiologia: estudo dos micro-organismos - vírus, bactérias, arqueas, fungos e protozoários.
- Botânica: estudo das plantas, incluindo sua morfologia, tecidos e processos inerentes ao metabolismo.
- Zoologia: estudo dos animais. Didaticamente, a Zoologia pode ser dividida em Zoologia dos Invertebrados e Zoologia dos Vertebrados e, academicamente falando, há pesquisadores que se atêm a grupos específicos, como a Entomologia (estudo dos insetos) e Herpetologia (estudo dos répteis e anfíbios).
- Genética: estudo das leis da hereditariedade.
- Evolução: estudo dos processos de transformação que populações e espécies sofrem ao longo do tempo, dando origem a novas formas de vida.
- Ecologia: estudo das relações dos seres vivos entre si e o meio ambiente.
- Paleontologia: estudo dos fósseis.


Universidade estadual de Goias - UnU Quirinopolis


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Evolução

Segundo os autores:

Lamarck




 Acesso em 19 de Outubro de 2011.

Lamarck (1744-1829) foi um naturalista francês que ficou conhecido pela elaboração de uma das primeiras teorias acerca da evolução dos organismos. Segundo Lamarck, o ambiente era capaz de provocar alterações nos seres vivos, modificando suas formas e comportamentos.
Esse cientista postulou a chamada lei do uso e desuso. A lei diz que, devido à pressão do ambiente, os organismos passariam a utilizar mais certas partes do corpo em detrimento de outras. As partes mais utilizadas se desenvolveriam e cresceriam, enquanto as outras ficariam reduzidas e atrofiadas.
Lamarck também elaborou uma segunda lei, a lei da herança dos caracteres adquiridos. Através dela, Lamarck defendia que as mudanças adquiridas através da lei do uso e desuso seriam transmitidas à prole.
O exemplo mais famoso da teoria lamarquista é o caso do pescoço das girafas. Segundo Lamarck, as girafas ancestrais teriam pescoços mais curtos. De tanto esticar o pescoço para alcançar o alimento no topo das árvores, estes teriam se tornado cada vez mais longos. As girafas com pescoços longos transmitiram essa característica aos seus descendentes.



Darwin



 Acesso em 19 de Outubro de 2011.

Darwin (1809-1882) foi um naturalista inglês que ficou conhecido pela elaboração da teoria da seleção natural.
Segundo essa teoria, em uma população existe variabilidade entre os indivíduos, ou seja, estes não são iguais entre si. Essa variabilidade faz com que alguns indivíduos tenham características mais propícias a sobreviver num determinado ambiente.
Assim, dentro da população, aqueles que apresentam tais características tendem a sobreviver, e aqueles que não as têm tendem a morrer. Portanto, pode-se dizer que os indivíduos são submetidos a um processo de seleção natural realizado pelo ambiente.
Voltando ao exemplo das girafas, segundo Darwin, as populações de girafas ancestrais apresentavam diversos tamanhos de pescoços. A competição intraespecífica e a seleção natural favoreceram aqueles indivíduos com pescoço mais longo. Estes, por sua vez, obtiveram um maior sucesso reprodutivo, deixando um maior número de descendentes.
No entanto, Darwin não sabia explicar como essas características passavam para os descendentes nem o motivo da variabilidade entre indivíduos de uma mesma espécie.

Neodarwinismo
O neodarwinismo, ou teoria sintética da evolução, surge no século 20 e representa a união entre a genética e as idéias de Darwin. A partir da compreensão da transmissão de caracteres através dos genes e da variabilidade genética foi possível explicar como as características são passadas para os descendentes - e também a variação entre indivíduos da mesma espécie.
A partir daí foi possível compreender que as mutações e recombinações gênicas são fatores que promovem a variabilidade entre os organismos que serão, então, selecionados de acordo com as pressões exercidas pelo ambiente.

Evidências da evolução
Algumas evidências servem como base para fundamentar as teorias evolucionistas. Entre elas, podemos citar, por exemplo, a existência de registros fósseis, além dos órgãos homólogos, análogos e vestigiais:

Fósseis
Os fósseis são restos ou vestígios de organismos que se mantiveram preservados em rochas ou outros sedimentos. A análise dos fósseis permite o estudo comparativo entre organismos ou estruturas de diferentes eras geológicas, acompanhando as suas mudanças ao longo do tempo.

 Órgãos homólogos
Órgãos homólogos são aqueles que apresentam a mesma origem embrionária, podendo - ou não - desempenhar a mesma função. Os braços dos humanos e as asas de morcegos são exemplos de órgãos homólogos (mesma origem), mas que desempenham funções diferentes.
A homologia pode ser explicada através do processo de irradiação adaptativa, ou seja, do processo de diferenciação das espécies a partir de um ancestral comum.

Órgãos análogos
Órgãos análogos são aqueles que, apesar de realizarem a mesma função, não possuem a mesma origem embrionária. São exemplos de órgãos análogos as asas dos insetos e das aves.
Os órgãos análogos indicam que não há relação de parentesco entre as espécies, porém evidenciam a ocorrência da convergência adaptativa. A convergência adaptativa é o nome dado às adaptações de espécies diferentes que habitam um mesmo ambiente.

Órgãos vestigiais
São órgãos atrofiados ou que não desempenham nenhuma função em algumas espécies, mas que são funcionais em outras. Indicam a presença de um ancestral comum entre as espécies nas quais ocorrem.
O exemplo mais comum são os apêndices de humanos e coelhos. Em humanos, o apêndice é uma estrutura pequena e sem função. Já nos coelhos, o órgão exerce importante função no processo digestivo.





Origem e evolução das células.


A origem das células está diretamente relacionado com a origem da vida em nosso planeta.

* Abiogênese ou Biogênese?



Abiogênese:
Abiogênese defende a idéia de que a vida surgiu da matéria bruta morta, com a ativação de uma ‘‘força vital”. Eles falam que a vida surge da vida.
Aristóteles no século IV a.C acreditava na existência de certos princípios ativos ou forças vitais no surgimento da vida a partir de substâncias inanimadas. Surgindo assim a teoria da abiogênese ou geração espontânea (crença de que a vida poderia surgir a partir de água, lixo, sujeira e outros restos).

Experimento:
Em meados do século XVII, o biólogo italiano Francesco Redi (elaborou experiências que, na época, abalaram profundamente a teoria da geração espontânea. Colocou pedaços de carne no interior de frascos, deixando alguns abertos e fechando outros com uma tela. Observou que o material em decomposição atraía moscas, que entravam e saíam ativamente dos frascos abertos. Depois de algum tempo, notou o surgimento de inúmeros "vermes" deslocando-se sobre a carne e consumindo o alimento disponível.
Nos frascos fechados, porém, onde as moscas não tinham acesso à carne em decomposição, esses "vermes" não apareciam . Redi, então, isolou alguns dos "vermes" que surgiram no interior dos frascos abertos, observando-lhes o comportamento; notou que, após consumirem avidamente o material orgânico em putrefação, tornavam-se imóveis, assumindo um aspecto ovalado, terminando por desenvolver cascas externas duras e resistentes. Após alguns dias, as cascas quebravam-se e, do interior de cada unidade, saía uma mosca semelhante àquelas que haviam pousado sobre a carne em putrefação.


Experimento de Redi.


Biogênese:


Foi na Segunda metade do século passado que a abiogênese sofreu seu golpe final. Louis Pasteur (1822-1895), grande cientista francês, preparou um caldo de carne, que é excelente meio de cultura para micróbios, e submeteu-o a uma cuidadosa técnica de esterilização, com aquecimento e resfriamento. Hoje, essa técnica é conhecida como "pasteurização". Uma vez esterilizado, o caldo de carne era conservado no interior de um balão "pescoço de cisne". Devido ao longo gargalo do balão de vidro, o ar penetrava no balão, mas as impurezas ficavam retidas na curva do gargalo. Nenhum microrganismo poderia chegar ao caldo de carne. Assim, a despeito de estar em contato com o ar, o caldo se mantinha estéril, provando a inexistência da geração espontânea. Muitos meses depois, Pasteur exibiu seu material na Academia de Ciências de Paris. O caldo de carne estava perfeitamente estéril. Era o ano de 1864. A geração espontânea estava completamente desacreditada.




Experimento de Louis Pasteur




Origem da célula

O problema da origem das células está diretamente relacionado com a origem da vida em nosso planeta.
Admite-se que as primeiras células que surgiram na terra foram os procariontes. Isso deve ter ocorrido há 3,5 bilhões de anos, no começo do período pré-cambiano.
Naquela época a atmosfera provalvelmente continha vapor de água, amônia, metano, hidrogênio, sulfeto de hidrogênio e gás carbônico. O oxigênio livre só apareceu depois, graças à atividade fotossintética das células autotróficas.
Antes de surgir a primeira célula teriam existido grandes massas líquidas, ricas em substâncias de composição muito simples. Estas substâncias, sob a ação do calor e radiação ultravioleta vinda do Sol e de descargas elétricas oriundas de tempestades frequentes, combinaram-se quimicamente para constituírem os primeiros compostos contendo carbono. Substâncias relativamente complexas teriam aparecido espontaneamente.
Stanley Miller realizou em 1953 experimentos fundamentais que corroboraram essa possibilidade.



Produzindo descargas elétricas em um recipiente fechado, contendo vapor de água, Hidrogênio, Metano e amônia, descobriu que se formavam aminoácidos, tais como alanina, glicina, e ácidos aspárticos e glutâmicos. Estudos posteriores, simulando as condições pre-bióticas, permitiram a produção de 17 aminoácidos (dos 20 presentes nas proteínas).
Também foram produzidos açúcares, ácidos graxos e as bases nitrogenadas que formam parte do DNA e RNA.
Esta etapa de evolução química foi provavelmente precedida de outra na qual se formaram as proteínas pela polimerização dos aminoácidos. Essa etapa posterior provavelmente teve lugar em meios aquosos onde as moléculas orgânicas se concentravam para formar uma espécie de "Sopa Primordial" na qual foram favorecidas as interações e onde se formaram complexos maiores denominados coacervados ou proteinóides, com uma membrana externa envolvendo um fluido no interior (micelas).
Posteriormente originou-se o código genético, talvez primeiro como RNA, e em seguida o DNA e as diversas moléculas que participaram na síntese de proteínas e na replicação, produzindo células capazes de se autoperpetuarem.
É razoável supor-se que a primeira célula a surgir foi precedida por agregados de micelas que apresentavam apenas algumas das características hoje consideradas peculiares dos seres vivos (metabolismo, crescimento e reprodução). Isto é a primeira célula era das mais simples, porém mesmo uma célula desse tipo é ainda complexa demais para admitir-se que ela tenha surgido ao acaso, já pronta e funcionando.
É possível que não havendo Oxigênio na atmosfera, os primeiros procariontes foram heterotróficos e anaeróbicos. Posteriormente surgiram os procariontes autotróficos, tais como as algas azul-esverdeadas que contém pigmentos fotossintéticos. Através da fotossíntese se produziu o Oxigênio da atmosfera e este permitiu o surgimento de organismos aeróbicos a partir dos quais recém originaram-se os eucariontes. Até aquele momento a vida só estava presente na água, porém , finalmente, as plantas e os animais colonizaram a Terra.

Evolução das células
O aparecimento das moléculas de RNA com capacidade de se multiplicarem e de evoluir estava iniciando o caminho para as primeiras células. Provavelmente ao acaso, formaram-se moléculas de fosfolipídios que, espontaneamente, constituíram as primeiras bicamadas fosfolipídicas. Estava assim, constituída a primeira célula com sua membrana fosfolipídica.
A primeira célula que surgiu era uma procarionte heterotrófica.
Teria sido difícil sustentar o processo evolutivo das células procariontes, pois elas eram dependentes  dos compostos de carbono formados pelo processo prébiotico.
Assim as células evoluíram e se tornaram autotróficas, e começaram a fazer a fotossíntese.
Após o surgimento da célula procarionte autotrófica, foi o aparecimento da célula eucarionte, que tem por principal característica, um elaborado sistema de membranas, as quais surgiram por invaginações da membrana plasmática, que foi puchada por proteínas para dentro da célula.



Atividades

  1.  Historicamente quais foram as duas principais teorias evolutivas?
  2. Como se chama o mecanismo descrito por Darwin, de eliminação de espécies menos adaptadas as condições do meio?



Fonte do texto: http://vestibular.uol.com.br/revisao-de-disciplinas/biologia/evolucao.jhtm. Acesso em: 19 de Outubro de 2011.